Atualmente, todos os habitantes de espaços corporativos estão trabalhando, forçosamente, em suas casas.
Sabemos que, enquanto não houver remédio, vacina ou qualquer forma que evite a contaminação em massa da Covid-19, a ocupação dos espaços físicos dos escritórios sofrerá intervenções temporárias. Talvez definitivas.
Na arquitetura, temos discutido constantemente sobre transformações nos ambientes corporativos pós pandemia, como sobre o futuro impacto da consolidação do modelo home-office vs interações de equipes, com redução do metro quadrado e das despesas fixas.
Então, como será o novo escritório?
Assim que autoridades públicas e sanitárias flexibilizarem o retorno às atividades não essenciais, como já está acontecendo na Ásia e Europa, milhares de m² de escritórios no Brasil voltarão a receber suas equipes. Esses escritórios estão preparados para receber, com segurança, os seus colaboradores?
Durante a pandemia, temos recebido demandas de clientes para elaboração de um layout com distanciamento social. Em outras palavras, modificações na organização das áreas comuns do escritório para que, sem a necessidade de obra, seja possível manter a equipe em uma distância segura um dos outros.
Essas demandas surgiram inicialmente da indústria de Óleo e Gás, onde a preocupação com questões de HSE são de alta prioridade. Como atendemos a clientes globais, estas demandas partem de países que já entraram neste processo de retorno das suas quarentenas.
No que se refere ao layout propriamente dito, premissas como distanciamento mínimo entre usuários, definição de quantidade máxima de colaboradores por grupo ou departamento e distanciamento mínimo entre estes grupos são pré-requisitos básicos.
A empresa do ramo de Real Estate Cushman & Wakefield elaborou em Amsterdam um modelo chamado “6 Feet Office” (Escritório de Dois Metros), que incentiva as pessoas a manterem o distanciamento social (veja no vídeo https://www.cushmanwakefield.com/en/netherlands/six-feet-office).
Além das premissas mencionadas acima, este modelo prevê outras questões como rota de fluxo e circulação pré-definida bem sinalizada, proteção e limpeza das mesas e – lógico – medidas de higienização constantes que já estamos incorporando em nossa rotina.
Para isso, é fundamental o trabalho de gestão entre as áreas de Facilities, RH, HSE e TI.
Essas ações não exigem obra, reforma ou alteração de layout. Podemos ajudar a sua empresa a atravessar esta fase com mais conforto e segurança. Caso precise de soluções de arquitetura para distanciamento social para a sua empresa, entre em contato conosco.
Quer se aprofundar mais sobre esse tema? Assista a Live do Leonardo Villela com Armando Cavanha sobre a Arquitetura Corporativa com Distanciamento Social, gravada no dia 19/06/2020:
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